Mais da metade dos campus dos Institutos Federais e dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) estão sem aula. A greve de professores e funcionários começou no início do mês, com a volta das aulas, e a adesão tem crescido. Dos 403 campus do País, 223 estão com as atividades paralisadas - total ou parcialmente -, segundo o sindicato dos servidores da categoria, o Sinasefe.
Dentre os motivos da greve estão a reivindicação salarial, a reclamação por falta de infraestrutura básica de funcionamento de várias unidades e a posição dos servidores à expansão da rede federal de ensino.
Os 38 institutos federais foram criados em 2008, com a finalidade de oferecer ensino médio agregado à formação técnica, além de cursos superiores. Eles atendem 420 mil alunos e a rede vai aumentar: deve chegar a 600 mil matrículas em 2014. Os sindicatos afirmam não ser contra a expansão, mas reivindicam uma infraestrutura melhor e mais servidores.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, havia negociação entre a pasta e o Sinasefe, mas essa 'foi suspensa de forma unilateral' porque o sindicato se retirou do processo de negociação e decidiu pela greve. Ainda segundo a assessoria, o governo entende que a 'greve é uma manifestação de conflito' e, desde então, não houve mais negociações.
Adaptado de www.estadao.com.brAtualizado: 30/8/2011
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